Lanterna Verde (2011)

Depois de um hiato gigante de postagem, o filme em questão a ser discutido é Lanterna Verde.

(Foto do blu-ray com versão estendida)

Vídeo
Codec: MPEG-4 AVC
Resolução de vídeo: 1080p
Formato de tela: 2.40:1
Formato de tela original: 2.39:1

Áudio
Inglês: DTS-HD Master Audio 5.1
Francês: Dolby Digital 5.1
Espanhol: Dolby Digital 5.1

Português: Dolby Digital 5.1

Legendas
Português, Espanhol, Francês, Inglês, entre outros.

Imagem: 5/5
Áudio: 4.5/5
Extras: 4/5

Segue o vídeo que postei sobre a edição brasileira (esta que eu estou fazendo o review) em que comentei um pouco sobre aspectos que me interessaram em adquirir este filme.

Love Story – Uma História de Amor (1970)

Um clássico do drama que levou milhões aos prantos. O filme em questão é Love Story – Uma História de Amor, de Arthur Hiller.

(DVD da Paramount)

Sinopse:

Jovem casal de universitários descobre um forte amor. Ele um homem vindo de uma grande e renomada família e ela uma garota idealista vinda de uma família sem luxo. Enquanto eles lutam pelo amor, um grande problema pode separá-los para sempre.

Curiosidade sobre a produção:

Filmado com um orçamento de pouco mais de 2 milhões de dólar. As filmagens tiveram  início em setembro de 1969 e o termino em março de 1970..

A estréia nos cinemas foi no segundo semestre de 1970. O filme foi um sucesso absurdo de público em território americano faturando $ 106,400,000. Transformando o casal Ryan O’Neal e Ali MacGraw em astros do cinema. Ambos foram indicados ao Oscar, mas perderam a disputa. O Filme conquistou a estatueta de melhor trilha sonora, que foi composta por Francis Lai e é considerada até hoje uma trilha linda e triste. Ao total o filme foi indicado a 7 Oscar, que inclui melhor filme, diretor, ator coadjuvante par a John Marley e roteiro original.

Comentários sobre o filme:

Love Story pode ser chamado facilmente de pai dos enredos de Nicolas Sparks, autor e livros como Diário de uma Paixão, Um Amor para Recordar, entre outros, que também ganharam as telas de cinema e apresentam uma temática parecida com o filme em questão.  

Uma das surpresas do filme é entregarem o final logo nos créditos iniciais do filme. Isso poderia tirar a força do que acontece no final se não fosse bem conduzido a história e aqui o filme é bem dirigido e com um bom roteiro que não te tira o poder da revelação.

A química entre Ryan O’Neal e Ali MacGraw é perfeita. E essa relação fez boa parte do público se identificar com uma história tão bonita e triste. Talvez um casal sem a mesma liga não transformaria esse filme em um clássico.

Uma das frases mais difundidas pelo filme é “Amor é nunca precisar pedir desculpa” que nada mais é do que quando um casal realmente se ama, eles entenderão que não terão sempre a mesma opinião sobre um assunto e que brigas ocorrem por essas diferenças, mas que quem ama entende isso e não precisa pedir perdão por não ter a mesma opinião.

Uma informação curiosa é que esse filme lançou o jovem Tommy Lee Jones que aqui tem uma pequena participação como o colega de faculdade da personagem de O’Neal.

Comentário sobre o DVD:

O DVD simples apresenta o aspecto de imagem 1.78:1 widescreen anamórfico. Audio em Inglês Dolby Digital 2.0, Português 2.0 Dolby Surround, Espanhol 2.0 Dolby Surround.  Com legendas em Inglês, Português, Espanhol.

O filme tem cerca de 100 minutos de duração. No quesito de extras, este DVD traz  trailer de cinema, comentário em áudio do diretor Arthur Hiller legendado em Português, Inglês e Espanhol, além de um mini documentário (Love Story – A Classic Remembered) sobre o filme e que também está legendado e contém quase 15 minutos.

A classificação indicativa do filme é não recomendado para menores de 12 anos por conter cenas de insinuação de sexo. Como podemos notar nessa edição, os produtores apresentaram cuidado no lançamento dando ao fã do filme o direito de poder ouvir os comentários do diretor e o traduziram para aqueles que não têm domínio da língua inglesa, além do documentário que mostra o que aconteceu na época do lançamento do filme. Um belo filme em uma boa edição.

The Blob – A Bolha Assassina (1988)

 Um clássico do Cinema em Casa do SBT invade nosso blog. O filme que comentaremos hoje é A Bolha Assassina, uma refilmagem de Chuck Russell.

(DVD importado da Columbia Tristar Pictures)

Sinopse:

Cidade do interior dos Estados Unidos (a fictícia Arborville) sofre um ataque de um ser extraterrestre em forma de uma gosma gelatinosa que em contato com a pele humana a corrói, e devora quem passa pelo seu caminho. E um jovem tido por todos com desajustado que tem a missão de impedir o extermínio dos cidadãos de Arborville.

Curiosidade sobre a produção:

Filmado com um orçamento de 19 milhões de dólar que teve início no dia 12 de janeiro de 1988 até o termino poucos meses depois. A película é um remake do filme de mesmo nome (The Blob) estrelado por Steve McQueen em 1958.

A estréia nos cinemas foi de agosto de 1988. O filme não foi um sucesso de público em território americano faturando $8,247,943.

Comentários sobre o filme:

Comparar o filme original com o remake é injusto, visto que no original o elenco era encabeçado por nomes de peso, como Steve McQueen, enquanto que esse filme é o Kevin Dillon que é o protagonista. Talento absurdamente dispare.

Mas o essa refilmagem apresenta um terror mais brutal, além de ter um apoio maior nos efeitos especiais, que são bons para a época em que ele foi lançado. Aqui não há espaço para visitantes de outro planeta gentil. A gosma só tem uma função, matar e crescer.

Por conter um terror sufocante, o filme foi um grande sucesso no Cinema em Casa onde reprisava insistentemente pelo SBT. Não tinha criança e adolescente até a metade dos anos 90 que não conhecia a bolha.

Uma das cenas fortes que ninguém esquece é a que a jovem protagonista foge do cinema com o irmão e seu amigo pelo esgoto. Lá uma regra que quase todos os filmes de terror seguem é quebrada. Qual regra? Não se mata uma criança brutalmente. Aqui a criança é uma vitima e sofre e aprece em uma cena emblemática.

Certamente que a geração nascida nos anos 80 e que passou suas tardes entre jogos de vídeo game e reprises entre as guerras de Sessão da Tarde e Cinema em Casa lembraram para sempre desse filme com carinho, ou não.

Comentário sobre o DVD:

O DVD é importado, mas tem as mesmas características da edição nacional que se encontra no momento fora de catálogo (não está a venda). É um DVD simples apresenta o aspecto de imagem 16x9 widescreen anamórfico. Audio em Inglês Dolby Digital 2.0, Português 2.0 Dolby Surround, Francês 2.0 Dolby Surround, Espanhol 2.0 Dolby Surround.  Com legendas em Inglês, Português, Francês, Espanhol, Chinês, Coreano e Tailandês. O filme tem cerca de 95 minutos de duração. No quesito de extras, este DVD traz apenas trailer de cinema. A classificação indicativa do filme é não recomendado para menores de 16 anos por conter cenas de mortes violentas. Como podemos notar em essa edição, os estadunidenses têm também problemas com relação a extras em alguns filmes. O produto é valido para os saudosistas e aqueles que curtem filmes de terror não irão decepcionar em adquirir esse filme.

Austin Powers – 000 Um Agente Nada Secreto (1997)

Chegou a hora de alegria. É a vez da comédia aqui. Filme que analisaremos é Austin Powers – 000 Um Agente Nada Secreto, de Jay Roach.

(DVD da Spectra Nova)

Agente britânico Austin Powers é congelado nos anos 60 pelos britânicos para esperar a volta de seu arquiinimigo (Dr. Evil) que fugiu para o espaço. Após a volta de Dr. Evil, Austin é descongelado nos anos 90 e descobre que seu mundo não é mais aquele que ele conhecia.

Filmado com um orçamento de 17 milhões de dólar que teve início no dia 5 de agosto de 1996 até o termino das filmagens no dia 16 de outubro do mesmo ano. O roteiro é do próprio Mike Meyers (que também interpreta Austin Powers e Dr. Evil).

A data da estréia nos cinemas é a de 1 de maio de 1997. E o filme foi um sucesso de público em território americano faturando $ $53,868,030. Tendo também um grande faturamento na vendas para a locação em torno de R$ 24,303,600.

Um dos grandes motivos para o sucesso deste filme foi o fato de pouco tempo antes a saga do agente secreto James Bond ter voltado aos cinemas. Bond voltou ainda com características das décadas anteriores e isso era um motivo para a paródia de Austin ter grande ressonância do público. Em Powers, o agente que estava fora de seu tempo deveria encarar a realidade e se transformar para não continuar a ser motivo de piada e isso é uma crítica feita a Bond que continuava com trejeitos arcaicos, não respeitando a época em que estava.

O vilão Dr. Evil é outra crítica a saga de 007. Um vilão idiota, mas carismático, que vive cercado de capangas meia boca era o que volta e meia aparecia nos filmes de Bond. E nesse filme é amplamente parodiado. Quem não se lembra do capanga que é atropelado por um rolo compressor? Ou o Dr. Evil negociando com os maiores lideres do mundo o valor da sobrevivência da humanidade? Certamente o ápice dessa loucura vem no segundo filme.

O DVD simples apresenta o aspecto de imagem 16x9 widescreen anamórfico. Audio em Inglês Dolby Digital 5.1. Com legendas em Inglês e Português. O filme tem cerca de 95 minutos de duração. No quesito de extras, este DVD traz apenas galeria de talentos ficha técnica de elenco e trailer de cinema. A classificação indicativa do filme é não recomendado para menores de 12 anos por conter cenas de insinuação de sexo. Como notar em relação a extras a edição é nula, mas não há no mercado (brasileiro) outra edição do filme, portanto temos que nos contentar com o descaso com que algumas empresas de produção de DVD tratam o público.

O Curioso Caso de Benjamin Button (2008)

Depois de dois filmes românticos, o blog vai buscar a história de uma criança que nasce velha e com o passar do tempo vai rejuvenescendo. Sim, você pensou corretamente, nós falaremos sobre O Curioso Caso de Benjamin Button, de David Fincher. 

(DVD da Warner Bros)

Filmado com um orçamento de 150 milhões de dólar nas cidades de Nova Orleans, Montreal e Los Angeles entre 6 de novembro de 2006 até o termino das filmagens no dia 30 de maio de 2007. O filme foi baseado no clássico conto homônimo escrito por F. Scott Fitzgerald.

A data da estréia nos cinemas é a de 22 de dezembro de 2008. E o filme não chegou a se pagar em território americano faturando $127,509,326 dólar, mas se recupreou ao redor do mundo com faturamento de $202,300,000 dólar totalizando uma arrecadação  mundial de $329,809,326 dólar.

A história desse filme é sobre uma pessoa que nasceu sobre circunstâncias incomuns, como é citado no filme, pois Benjamin Button nasce com um bebê enrugando como se sua pele fosse a de um homem de 80 anos de idade. É dessa maneira incomum que Button contará sua trajetória pelo mundo que passava pelo término da primeira guerra mundial.  

Uma das grandes críticas que esse filme sofreu foi o da comparação com Forrest Gump – Um Contador de História, pois ambos apresentam a narrativa semelhante. Para os que não se lembram, em Forrest Gump, a personagem principal apresenta uma característica que o difere dos demais em sua volta (ele apresenta um grau de debilidade) assim como Benjamin Button que já nasce com aparecia de velho. Ambos conhecem o mundo da segunda guerra mundial (se bobear em algum momento eles tiveram frente a frente). As duas mães (a de Forrest e a adotiva de Benjamin) dizem frases que os acompanharam pela vida inteira. Os dois têm um amor de infância que perdura por toda a sua vida. Há outras semelhanças como os dois terem crescido sem um pai (apesar de em Benjamin há uma figura paternalista). Ambos têm embarcação. Mas se uma comparação pode ser feita como lisonjeira é que tanto Benjamin Button quanto Forrest Gump têm histórias encantadoras.

Algumas pessoas se encantaram por apresentar uma visão de mundo que elas desejariam que é nascer velho, e conforme acumula experiência de vida vai se rejuvenescendo e assim quando estiver jovem o suficiente para usufruir do mundo não precisará cometer erros típicos de jovens.

O filme que contava a história de Benjamin Button foi elogiado pelos efeitos especiais e maquiagens tendo faturado o Oscar nessas duas categorias, além de uma terceira estatueta por direção de arte. Esta película teve 13 indicações (incluindo melhor filme, diretor, ator, e atriz coadjuvante) para o Oscar.

O DVD simples (que eu ganhei de presente de aniversário do meu amigo Jozefh) apresenta o aspecto de imagem 16x9 widescreen anamórfico . Audio em Português Dolby Digital 5.1 e Inglês Dolby Digital 5.1. Com legendas em Inglês e Português. O filme tem cerca de 165 minutos de duração. No quesito de extras, este DVD traz apenas comentários do diretor, mas não contém legendas nos comentários. A classificação indicativa do filme é de não recomendado para menores de 12 anos por conter cenas de consumo de drogas lícitas e insinuação de sexo. Como podemos ver em relação a extras a edição simples é nula, mas há também no mercado uma edição especial contendo dois discos (um exclusivo para os extras que faltaram nessa versão).

Entre Lençóis (2008)

Na madrugada de segunda para terça-feira, a Globo exibiu o filme Entre Lençóis, de Gustavo Nieto Rota. 

(DVD da editora NBO)

Dois estanhos se conhecem em uma boate e depois de uma paquera inicial vão para hotel, onde encontraram algo além de uma simples relação casual. Reynaldo Gianechini e Paola Oliveira estão interpretando o casal.

Filmado com um orçamento de 5 milhões de reais na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2008, Entre Lençóis é a versão brasileira de um filme do diretor Nieto Rota. Entre Sabanas conta a mesma história da versão brasileira, porém adaptada para a realidade nacional.

A data da estréia nos cinemas brasileiros é a de 5 de dezembro de 2008. E apesar de ter uma boa tiragem de cópias do filme para os cinemas (115 cópias) o filme não teve uma boa aceitação e não chegou á marca de 150 mil pessoas nos cinemas. Tendo rendido R$ 1.084.402 reais.

O filme é interessante por tratar de uma relação casual e a crescente paixão a que as personagens vão se entregando, porém o diretor e o roteirista pecam em antecipar situações que eles poderiam viver em uma vida a dois, como a desconfiança e o medo de perder o outro. Tudo era tão novo para tanta aflição e possessão. As brigas são bobas e sem sentido. O modo com a personagem da Paola Oliveira se destempera é sem sentido. Mas talvez o forte do filme sejam as cenas calientes. Não é um filme recomendado para assistir com uma turma.

O DVD apresenta o aspecto de imagem 4x3 letterbox . Audio em Português 5.1 e 2.0 Sterreo. Sem legenda. O filme tem cerca de 90 minutos de duração. No quesito de extras, o DVD traz algumas galerias de imagens, um clip, making of. A classificação indicativa do filme é de inadequado para menores de 16 anos por conter cenas de nudez, relação sexual, e linguagem erótica. Como podemos ver em relação a extras e se tratar de uma obra brasileira, que as vezes nem é lançado no mercado de home video,o DVD é satisfatório, mas peca absurdamente por ter sido lançado em versão letterbox.

Romeu + Julieta (1996)

Em homenagem ao terceiro Globo de Ouro conquistado neste domingo pela belíssima Claire Danes, que venceu pela primeira vez em 1996 por My So-Called Life (no Brasil a série chamava-se Minha Vida de Cão) em 1996, ano passada por Temple Grandin (filme feito para a televisão), e neste ano de 2012 pela série Homeland, eu falarei do filme que talvez todos lembrem perfeitamente de sua participação, que é Romeu + Julieta, de Baz Luhrmann.

(DVD da 20th Century Fox)

Tendo suas filmagens iniciadas no dia 8 de janeiro de 1996 e encerrada no dia 14 de abril do mesmo ano, Romeu + Julieta foi filmado por Baz Luhrmann que queria apresentar a estória escrita por William Shakespeare de uma forma mais ágil e moderna. Para o projeto foram escolhidos para viverem o casal principal o ator Leonardo DiCaprio e a atriz Claire Danes.

A sinopse do filme continua sendo a mesma clássica: jovem casal separado pela rivalidade das duas famílias rivais (no caso do filme gangues) levando os apaixonados a um destino trágico. Trocando a inimizade das famílias por rixa das gangues da mesma, Luhrmann mesclou a agilidade de câmeras com os textos clássicos que os atores proferiam como se houvesse espaço no mundo moderno para os galanteios das palavras rebuscadas.    

Esse filme tem uma fotografia urbana muito bonita. E uma trilha sonora bastante POP como a maioria dos filmes de Luhrmann, que viria depois a dirigir Moulin Rouge -  O Amor em Vermelho, de 1999. Tirando as atuações de Danes e DiCaprio, o elenco de coadjuvante parece muito caricata. O elenco contava com nomes de futuro como John Leguizamo, Paul Rudd, Jesse Bradford, Harold Perrineau, e nomes de peso como Paul Sorvino, Brian Donnehy e Pete Postlethwaite.

Romeu + Julieta foi orçado em $14,500,000 de dólar e estreou no dia 3 de novembro de 1996 nos Estados Unidos da América. Tendo arrecado em solo estadunidense a quantia de $46,338,728 de dólar. 

O DVD apresenta o aspecto de imagem widescreen anamórfico 2.35:1. O áudio em Inglês 5.1, Espanhol 2.0 Stereo, Português 2.0 Stereo. Legendas em Português, Inglês, Espanhol. O filme tem duração de cerca de 120 minutos. Gênero: Romance. No quesito extras, o DVD traz algumas galerias de imagens, clipes musicais, comentário em áudio, galeria de entrevista e marketing do filme. A classificação indicativa do filme é de inadequado para menores de 14 anos por conter violência (assassinato, consumo de drogas, suicídios e relações intimas). Como podemos ver em relação a extras o DVD não tem muito atrativo, mas se pensarmos que no Brasil a tendência é não ter nada além do filme, a edição é até aceitável, mas não satisfatório para ter em seu nome edição especial.

Uma curiosidade é que Claire Danes após esse filme estava cotada para viver o papel de Rose DeWitt Butaker em Titanic, mas foi preterida por James Cameron que preferiu Kate Winslet para interpretar a personagem, pois na opinião de Cameron, Claire Danes tinha um jeito muito menininha e ele queria uma atriz jovem, mas com aparência mais madura. Coube a Winslet de 22 anos embarcar no projeto e receber as láureas da fama (e uma indicação ao Oscar de melhor atriz pelo filme).

Globo de Ouro 2012

Tido como uma prévia do Oscar, o Globo de Ouro foi televisionado na noite de domingo (15/1/2012) e sem muitas surpresas distribuiu prêmios aos favoritos da noite. Segue a lista dos vencedores dessa edição:

Melhor Filme - Drama

Vencedor: Os Descendentes (2011)

Melhor Performance de Ator em um Filme - Drama

Vencedor: George Clooney por Os Descendentes (2011)

Melhor Filme - Musical ou Comédia

Vencedor: The Artist (2011)

Melhor Performance de uma Atriz em um Filme - Drama

Vencedor: Meryl Streep por A Dama de Ferro (2011)

Melhor Performance de um Ator em um Filme - Musical ou Comédia

Vencedor: Jean Dujardin por The Artist (2011)

Melhor Série de Televisão - Musical ou Comédia

Vencedor: "Modern Family" (2009)

Melhor Diretor - Filme

Vencedor: Martin Scorsese para A Invenção de Hugo Cabret (2011)

Melhor Performance de uma Atriz Coadjuvante em um Filme

Vencedor: Octavia Spencer de Histórias Cruzadas (2011)

Melhor Performance de um Ator em Série de TV - Musical ou Comédia

Vencedor: Matt LeBlanc para "Episódios" (2011)

Melhor Performance de uma Atriz em Série de TV - Drama

Vencedor: Claire Danes de "Homeland" (2011)

Melhor Filme de Língua Estrangeira

Vencedor: A Separação (2011) (Irã)

Melhor Performance de uma Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme Feito para Televisão

Vencedor: Jessica Lange para a "história de horror norte-americano" (2011)

Melhor Roteiro - Filme

Vencedor: Meia-Noite los Paris (2011) - Woody Allen

Melhor Filme de Animação

Vencedor: Como Aventuras de Tintim (2011)

Melhor desempenho por um ator coadjuvante de Série, Minissérie ou Filme Feito para Televisão

Vencedor: Peter Dinklage para "Game of Thrones" (2011)

Melhor Performance de uma Atriz em um Filme - Musical ou Comédia

Vencedor: Michelle Williams para Sete Dias com Marilyn (2011)

Melhor Performance por um Ator em Minissérie ou Filme Feito para Televisão

Vencedor: Idris Elba por "Luther" (2010)

Melhor Canção Original - Filme

Vencedor: WE - Romance O do Século (2011) - Madonna , Julie Frost, Jimmy Harry ("Masterpiece")

Melhor Trilha Sonora Original - Filme

Vencedor: The Artist (2011) - Ludovic Bource

Melhor Série de Televisão - Drama

Vencedor: "Homeland" (2011)

Melhor Performance por um Ator em Série de TV - Drama

Vencedor: Kelsey Grammer de "Boss" (2011)

Melhor Performance de uma Atriz em Minissérie ou Filme Feito para Televisão

Vencedor: Kate Winslet por "Mildred Pierce" (2011)

Melhor Filme Mini-Série ou Filme Feito para Televisão

Vencedor: "Downton Abbey" (2010)

Melhor Performance de uma Atriz em Série de TV - Musical ou Comédia

Vencedor: Laura Dern de "Iluminado" (2011)

Melhor Performance por um Ator Coadjuvante em um Filme

Vencedor: Christopher Plummer de Toda Forma de Amor (2010)

A Noite dos Mortos Vivos (1968)

Como há dois dias foi sexta-feira 13, o filme escolhido para iniciarmos a discussão sobre filmes é A Noite dos Mortos Vivos, de George A. Romero.

(DVD da edição da NBO)

Filmado entre os meses de julho a dezembro de 1967, o filme é considerado até hoje como um clássico do gênero Terror. O filme que foi lançado ano de 1968 conta com a direção de George A. Romero, que também escreveu o roteiro junto de John A. Russo. Nesse filme somos apresentados as leis dos filmes de zumbi e que perdurariam até os dias modernos quando o Zack Snyder com um remake (Madrugada dos Mortos) redefiniu os filmes dos comedores de cérebros.

Filmado em preto e branco, o filme que custou cerca de $114 mil dólar e faturou ao redor do mundo por volta de $30 milhões de dólar. Hoje os direitos sobre o filme são de domínio público.

O filme que começa quando irmão e irmã estão indo visitar o túmulo de parente e um deles é atacado por um homem decrépito. Apos a fuga do cemitério, ela encontra um homem que a ajuda a buscar refugio em uma casa que aparenta estar abandonada. Acontece que com o tempo eles descobrem quem não estão sozinhos.  

No filme a explicação para que os mortos voltem à vida é que a radiação causou esse estranho fenômeno. Na época em que o filme foi lançado o mundo vivia na Guerra Fria e se imaginava que a qualquer momento poderia acontecer uma guerra nuclear, então a história de que a radiação pudesse transformar as pessoas em zumbi é tida como uma crítica a política Americana e Russa.

Esse foi lançado em DVD pela editora NBO em versão restaurada e digitalmente colorida e a versão original em preto e branco. Essa coloração é muito feia. Os atores ficam com um aspecto dourado e muito artificial. Pode até se dizer que em todos os filmes que foi colorizado a cor de pele não fica legal, porém aqui é parece ter sido mal feito, então sugiro que assistam a versão preto e branco.

O som Dolby 5.1 e DTS em inglês (há somente áudio em inglês) não é dos melhores, mas por ser um filme tão antigo e de baixo orçamento o som é aceitável. Há legendas em português, inglês, espanhol. A classificação etária é de 16 anos por conter cenas de violência, insinuação de nudez e assassinato.

Como sempre os extras são bobagens. Nesse tem uma galeria de imagens com atores famosos que parecem com alguns dos zumbis do filme. Biografia do diretor é em texto, além do trailer do filme em preto e branco.

Por ser um filme Cult do terror essa edição vale a pena ser adquirida, mas também posso afirmar que ela desaponta por não conter nenhum making of ou entrevista com o diretor. Pode ser encontrada por um preço razoável (R$ 9,90).

Espero que tenham gostado dessa pequena analise do filme.

Até o próximo.  

Aperte o play que o blog tem que começar.

Depois de algum tempo pensando em criar o meu blog para discutir sobre coleções de filmes, eu resolvi que este era o momento ideal para a construção desse veículo de informações sobre colecionáveis no mundo do cinema.

Espero que as pessoas que por ventura venham frequentar esse blog encontre algo que as ajudem na escolha de determinado filme ou série, e que possam apreciar algumas edições de DVD ou Blu-ray que não se encontram mais a venda.

Então troquem suas experiências no mundo do cinema e colecionável nos comentários e boa leitura!